Tecnologia como Potencial Transformador

No texto do blog “Cuidar de Dados é Cuidar de Gente” explorou-se a temática da saúde digital e a necessidade de proteger dados, sobretudo relativos à informação de saúde. Agora, a discussão continua sobre a ótica do acesso e da inovação, podendo conhecer o que a Clariens Educação faz para criar um ambiente digital em que a integridade da informação e a privacidade sejam mantidas.

 

Impasses sociais no digital

Digitalização pressupõe acesso e esse, ao contrário do que muitos pensam, não é democrático – existem muitas limitações para o acesso à tecnologia, como: falta de aparelhos, falta de rede de acesso e falta de conhecimento e/ou letramento para usar aquela tecnologia.

O Ministério das Comunicações explica que apesar do crescimento contínuo da internet, muitos lares ainda não adotam, “Entre as razões apontadas, estão a falta de conhecimento (32,1%), custo do serviço (28,8%), e falta de necessidade (25,6%)” (saiba mais). Para propor um sistema de saúde digital é preciso levar em consideração também esse fator, e buscar proporcionar o acesso a população.

O baixo acesso à informação, implica em uma falta de preocupação com a segurança digital – uma vez que muitas pessoas não compreendem as consequências de não tomar os devidos cuidados.

Ainda sobre o assunto, Camille Miguel, Diretora de Tecnologia e Transformação Digital da Clariens Educação, reforça que “para garantir a proteção de dados na saúde digital, é necessário adotar práticas robustas de segurança da informação, como criptografia de dados, autenticação de dois fatores e políticas de privacidade transparentes. Além disso, é importante que os usuários estejam cientes de seus direitos e das medidas que podem tomar para proteger suas próprias informações.”

 

Inovação disruptiva

Uma inovação disruptiva pode ser definida, segundo o artigo Desafios e oportunidades na saúde digital, como o processo por meio do qual um produto ou serviço introduzido como aparentemente simples e pouco apelativo, consegue devido ao seu menor custo e maior conveniência e facilidade de utilização, causar uma reviravolta no mercado. A tecnologia muitas vezes, quando pensada para a população de maneira acessível, pode ter esse papel.

Uma metodologia que surgiu a partir da tecnologia que tem esse impacto é o crowdsourcing, que basicamente é uma plataforma em que a população pode contribuir com informação para a resolução de um problema. Na saúde essa metodologia já é utilizada para, por exemplo, investigar doenças.

No entanto, uma pauta importante que diz respeito a informação no digital é a necessidade de ferramentas de integração, para que essa possa ser centralizada e verificada dando um melhor acesso à população e garantindo a veracidade das informações.

Camille Miguel, Diretora de Tecnologia e Inovação Digital da Clariens Educação sentada atrás de uma mesa de madeira mexendo no computador. Olhando para câmera e sorrindo, tem cabelos pretos e curtos, usa camisa azul formal, colar, brincos e pulseira. Tem também na foto uma xicara branca de café e um pequeno vazo com um planta.

Camille Miguel – Diretora Clariens Educação

Camille Miguel ainda conta como a Clariens Educação e suas IES mantidas caminham nessa direção:

“Em resumo, a saúde digital tem o potencial de transformar o cuidado de saúde, mas isso só é possível se a informação for verdadeira e os dados estiverem seguros. É responsabilidade de todos – desenvolvedores, profissionais de saúde, pacientes e reguladores – trabalhar juntos para criar um ambiente digital em que a integridade da informação e a privacidade sejam mantidas, garantindo assim um futuro mais saudável e seguro para todos”.

Segundo a diretora, na Clariens, a proteção das informações de saúde dos pacientes é de suma importância. Na Clínica-escola da Zarns, a empresa usa uma abordagem multifacetada que incorpora as seguintes tecnologias e práticas:

1. Armazenamento Seguro na Nuvem: Os dados são armazenados em servidores de nuvem seguros, com backups regulares e planos de recuperação de desastres para garantir que as informações dos pacientes estejam sempre disponíveis e protegidas contra perdas.

2. Políticas de Segurança da Informação: temos políticas rigorosas que orientam e estabelecem as diretrizes institucionais para proteção de dados

3. Conformidade com Regulamentações: Mantemos estrita conformidade com as leis e regulamentações locais e internacionais de proteção de dados, como a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) no Brasil, garantindo que os direitos dos pacientes sejam sempre respeitados;

4. Campanha de Conscientização em Cyber Segurança: criamos o Clariens Guard, um programa de conscientização de toda a comunidade acadêmica e administrativa para mantê-los informados sobre as melhores práticas de segurança de dados e conscientização sobre phishing e outras ameaças cibernéticas.